1. |
Planeta escuro
03:18
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Solidão
Agonia
Aflição
O que fazem aqui
Alegria
Liberdade
Esperança
Como foram daqui
Serei uma alma aflita num planeta escuro
Serei um hóspede inquieto num planeta escuro
Depressão
Abatimento
Só mente em branco
Como viver assim
Apatia
Sem energia
O sentido
Foi-se à vida aqui
Serei uma alma aflita num planeta escuro
Serei um hóspede inquieto num planeta escuro
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2. |
Dissonância
05:14
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Dissonância
Tensão
Sinto-me aquém do ritmo deste mundo
Dissonância
Tensão
Sinto-me aquém do ritmo deste mundo
Não sou o que desejo ser
Nem sou o que demonstro ser
Sinto-me aquém do ritmo deste mundo
Será hipocrisia?
Será a falsidade?
Ou esforço e vontade rumo a nova realidade
Não é hipocrisia, mas nova realidade
Que me é oferecida de forma imerecida
Dissonância
Tensão
Este é o grito audível deste mundo
Dissonância
Tensão
Este é o grito audível deste mundo
Afinal eu não estou só, mesmo quando assim parece
Este é o grito audível deste mundo
Sensação desnatural
Puxa p’ra resolução
Se há dissonância, onde está a consonância
Afinal é só um som
Uma nota, um compasso
Não é música inteira, tensão passageira
Pois sou o que eu já não fui
Serei o que eu não sou hoje
Esta dissonância é sinal de existência
Já que não pode ser contida
‘Bora enquadrar na vida
Já que não pode ser contida
‘Bora enquadrar na vida
Dissonância gingada
Tem muito mais piada
Faz da vida balançada
Dissonância admitida
Não é consentida
Mas tem de ser vivida
Dissonância gingada
Tem muito mais piada
Faz da vida balançada
Dissonância admitida
Não é consentida
Mas tem de ser vivida
Dissonância
Dissonância
Dissonância
Dissonância
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3. |
P'ra onde irei
03:33
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Que vida madrasta, impune, funesta
Cá estou eu de novo no chão
Desisti da vida, qual vida
Não há sossego
Esqueço o que é bom
Digo para mim, acabou
É agora
Deus é um caso perdido
Nunca me esqueço da dor
E o desespero de sentir perdido
O sabor a cinza nos lábios
E o veneno que engoli
Ai como me lembro tão bem
De bater no fundo, no fundo da vida
Mas ao me pôr a lembrar
O lembrar dá esperança
O amor leal de Deus não tem fim
Não se esgota
Sua misericórdia não acaba
Não se esgota
O amor leal de Deus não tem fim
Não se esgota
Sua misericórdia não acaba
Não se esgota
O amor leal de Deus não tem fim
Não se esgota
Sua misericórdia não acaba
Não se esgota
Ai que fidelidade
Renovada a cada manhã
P’ra onde irei, Senhor
P’ra onde irei, Senhor
P’ra onde irei, Senhor
Só tu tens as palavras da vida
P’ra onde irei, Senhor
P’ra onde irei, Senhor
P’ra onde irei, Senhor
Só tu tens as palavras da vida
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4. |
Sei que te entristeci
03:34
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Sei que te entristeci
Sei que há perdão em ti
Cria em mim um coração mais puro
Sei que só tu podes dar
Vida e alegria no andar
Do caos disforme basta dizer
Haja luz
Tu não queres só esforço
Isso nunca me basta
Não queres que me mate
Já morreste tu por mim
Sei bem o que fiz
Olha o pecado a fitar
E foi contra ti
Contra ti que pequei
Tu bem me conheces
Olha a extensão do meu mal
Assim desde que nasci
Desde que nasci
Sei o que procuras
Um coração bem sincero
De dentro para fora
Um coração verdadeiro
Sei o que desejas
É o arrependimento
Coração arrependido
Arrependido
Pobre e nu eu me achego
Deus de amor e de graça
Deus de misericórdia
Que tem perdão para mim
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5. |
Homem fraco
03:30
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Sou um homem fraco
Afeto ao pecado
Não faço o bem que quero
Mas faço o mal que não quero
Infeliz, viver assim
Em escravidão
Mas nesta fraqueza
Emerge a tua força
Não é sobre o que eu faço
Mas sobre quem eu sou em ti
E feliz, viver assim
Em comunhão
Sou um homem fraco
Afeto ao pecado
Não faço o bem que quero
Mas faço o mal que não quero
Mas nesta fraqueza
Emerge a tua força
Não é sobre o que eu faço
Mas sobre quem eu
Sou um homem forte
Quando me sinto fraco
Pois basta a tua graça
E a tua força em mim
E com graça caminhar
Em união
Vivo na tua força
Assumo a fraqueza
Concentro-me em Cristo
És tu que me sustentas
E lembro-me quem sou em ti
Em gratidão
Sou um homem forte
Quando me sinto fraco
Pois basta a tua graça
E a tua força
Vivo na tua força
Assumo a fraqueza
Concentro-me em Cristo
És tu que me sustentas
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6. |
Além de mim
03:21
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Cheguei ao limite de mim
Caio
Percebo
O mundo não gira em meu torno
Caio
Percebo
Cheguei ao limite de mim
Confuso
Concluo
Quem gira meu mundo não posso ser eu
Confuso
Concluo
Cheguei ao limite de mim
Cheguei ao limite de mim
Agora
Consigo
Chegar a olhar pr’além de mim
Agora
Consigo
Chegar ao limite de mim
Levanto
Admito
Quem gira meu mundo não posso ser eu
Levanto
Admito
Chegar ao limite de mim
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7. |
Noite da fé
04:45
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Compreendo mas não sinto
E entendo mas não vejo
O que eu sinto não concebo
O que vejo não percebo
Dizem que é preciso ter fé
Dizem que é preciso ter fé
Minha luta é sempre a mesma
Quando caio já conheço
A armadilha, conhecida
Chega a guerra já desisto
Dizem que é preciso ter fé
Dizem que é preciso ter fé
Tudo é vaidade, correr atrás do vento
Vaidade em tudo, o vento atrás de nós
Tudo é vaidade, correr atrás do vento
Vaidade em tudo, o vento atrás de nós
Dizem que há sentido na vida
Quando tudo está escuro
E não sentes alegria
Quando já não vês a luz
E já se foi tua energia
Esta é a noite da fé
Esta é a noite da fé
Esta é a noite da fé
Esta é a noite da fé
Esta é a noite da fé
Esta é a noite da fé
Compreendo mas não sinto
E entendo mas não vejo
O que eu sinto não concebo
O que vejo não percebo
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8. |
Toca os sinos
03:11
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Toca os sinos, toquem a dobrar
Esquece já a oferta perfeita
Não há nada sem falha
E assim penetra a luz
Toca os sinos, toquem a dobrar
Esquece já a oferta perfeita
Não há nada sem falha
E assim penetra a luz
Não, não, não há nada sem falha
Não vês a luz a entrar pela malha
Não, não, não há nada infalível
É assim que a luz se torna visível
Não, não, não há nada sem falha
Não vês a luz a entrar pela malha
Não, não, não há nada infalível
É assim que a luz se torna visível
Não, não, não há nada sem falha
Não vês a luz a entrar pela malha
Não, não, não há nada infalível
É assim que a luz se torna visível
Toca os sinos, toquem a dobrar
Esquece já a oferta perfeita
Não há nada sem falha
E assim penetra a luz
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Finito e mais além Portugal
Emily Lange, David Lange e Cláudia Monteiro misturam reflexões com fado, bossa nova e indie português a duas guitarras e duas vozes.
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